Campanha - Doação de Orgãos

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A doação de órgãos no Brasil

Um ato de Amor ao próximo...Seja um doador você também.

A doação de órgãos no Brasil

Só no Estado de São Paulo, no ano de 2008, o transplante de órgãos atingiu recorde histórico. Até 15 de dezembro, foram 1.386 cirurgias, superando em 23% o ano passado. Foram 72 transplantes de coração, 117 de pâncreas, 752 de rim, 400 de fígado e 45 de pulmão. Esses são dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Inclusive, São Paulo registra quase um transplante por hora.

Mas, o que ainda faz com que o número de órgãos e de doadores seja insuficiente?

A resistência familiar é um entrave. O potencial doador tem que ter morte cerebral que ocorre como conseqüência de acidentes graves. A família fica tão perplexa diante da tragédia, que racionalmente não consegue analisar o fato com a frieza necessária para decidir e optar pela doação.

Um problema que pode impedir a doação é o paciente sofrer uma parada cardíaca durante a cirurgia, o que inviabiliza a retirada de alguns órgãos para doação. Além disso; resultados de sorologia positiva para HIV e outras doenças infecciosas, também tornam os órgãos inviáveis para o transplante.

Quanto à medula óssea, um acontecimento que vem favorecer a localização de um doador compatível; é a participação do Brasil na maior rede de registros de doadores de medula óssea do mundo; a americana National Marrow Donor Program (NMDP). Isso aumenta consideravelmente as chances de quem está à espera de um doador compatível. Só ela agrega 7 milhões de americanos cadastrados e mais 3 milhões de pessoas de outros países. O banco brasileiro tem 800 mil.

O nosso banco de dados também passa a fazer parte, porque agora a qualidade dos nossos registros e do sistema de busca, coleta e armazenamento foram reconhecidos. Essa parceria legitima internacionalmente a excelência do sistema brasileiro. O próximo país a participar deve ser a Alemanha.

Isso amplia a possibilidade de pacientes brasileiros encontrarem um doador compatível fora do país, com um custo muito menor, já que cerca de 45% deles já recorrem a bancos estrangeiros.

Os custos são altos e o SUS financia a identificação internacional de doadores, que chega a custar R$ 50 mil. Com essa troca entre banco de dados; o que for arrecadado com o envio de células-tronco de doadores brasileiros para outros países, será utilizado nos gastos para a busca internacional de doadores.

Quem faz essa busca é o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME ).